Mente, sofrida enfarta.
Neurônios, preso cala.
Depressão, verme forte
Conduzindo paciente a morte.
Paranóia, caçadora violenta
Pronunciando profecias agourenta.
Fobia, majestosa tifo
Usuários carecem de abrigo.
Narcóticos, princípio da cefaléia
Massa invoca Panacéia.
Cura, a sombra o esconde
Pânico o agente entorpecente.
Visões, doente me guia
Correndo dos monólitos que perseguia.
Corpo quente, molhado presente
Do calmante, nefasto gerente.
Tigela de ouro insano
Acorrentando os viciados a anos.
Paciente, moribundo no divã
Aterrorizado com a figura de Pã.
Mentecapto, convidado ao asilo
No quarto gélido espreita o perigo.
Como entender um crânio enfermo?
Adentrando nesse universo de pesadelo.
Jesualdo
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