Neste solo, foi lançado as sementes
Da angústia e dor.
Os agricultores da injustiça sulcam a terra, jogando mais sementes da desgraça.
As águas que irrigam este campo
É de pura lágrimas.
Aqui se colhe os frutos da desgraça e fadiga
O chão de tanto ser cavado sofre,
O arado machuca e os que pisam, nem se perturbam
No celeiro, está armazenada a fúria.
Os obreiros deste campo são gerentes da tortura,
A sombra do corvo se revela, mau agouro.
Aqui o trigo torrado vira pão, mas o gosto é de aflição
A safra está abundante, de tribulação.
Jesualdo
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