CURA

O homem interno, machucado estava
Os samaritanos que passavam, ajudavam.
A enferma criatura sofria
Na fria escuridão, gritaria.

Elemento moribundo, jogado no beco
Banhado no poço de Lázaro, ficou perfeito.
Amigos valente, aconselhavam
Os ossos quebrado, colavam.

As mãos atrofiadas, o afligia
Os sentinelas espirituais, vigia.
Pressão forte, fêmur rompido
Com os paladinos não a perigo.

Tecido aberto, lateja
Confiança renovada, ele almeja.
Cabeça magoada, o paciente chorava
Couraça de bronze, Vulcano forjava.

Hematomas na consciência é profunda
Mulher garimpa catacumba.
O sujeito, fênix renasce
Permitindo que alegria o enlace.

A semente da angustia perturba
Cavaleiro corajoso luta.
Processo da cura é dolorido
O homem paciente espera o paraíso.

Jesualdo

1 comentários:

Poem

25 de abril de 2008 às 15:48

Muito bons seus poemas Jesualdo!
Fiquei espantada com tamanha qualidade. Acho que vc já pode aventurar-se por outros estilos.
Um grande abraço!