Amor


Muitos falam de amor,

Acham tão bonita expressão

Deve-se adquirir com grande ardor,

Incuti-lo lá no fundo do coração.

Mas há uma diferença,

Entre amor e paixão.

Pois a primeira traz esperança,

E a outra raiva e confusão.

No casamento fundamental,

Na amizade essencial.

Aquele que finge ter se torna superficial,

Levando alguns a pena capital.

Quando desenvolve tal qualidade,

Muitas dores são sanadas.

A pessoa se reveste de honestidade,

E as feridas cicatrizadas.

Mais forte que aço

Reluzente quanto ao ouro,

Imensamente extensivo como o espaço,

E sempre valiosa que todos os tesouros.

A ciência não consegui definir,

E vários tentam explicar.

O amor é algo que só se pode sentir,

Aquele que recebe belo se torna como um jaguar.

Infelizmente a maioria ignora,

Esse fruto tão gostoso.

É no peito deles que a ignorância vigora,

E são levados e trancafiados no calabouço.

27/04/08

jesualdo

Amor

Muitos falam de amor,

Acham tão bonita expressão

Deve-se adquirir com grande ardor,

Incuti-lo lá no fundo do coração.

Mas há uma diferença,

Entre amor e paixão.

Pois a primeira traz esperança,

E a outra raiva e confusão.

No casamento fundamental,

Na amizade essencial.

Aquele que finge ter se torna superficial,

Levando alguns a pena capital.

Quando desenvolve tal qualidade,

Muitas dores são sanadas.

A pessoa se reveste de honestidade,

E as feridas cicatrizadas.

Mais forte que aço

Reluzente quanto ao ouro,

Imensamente extensivo como o espaço,

E sempre valiosa que todos os tesouros.

A ciência não consegui definir,

E vários tentam explicar.

O amor é algo que só se pode sentir,

Aquele que recebe belo se torna como um jaguar.

Infelizmente a maioria ignora,

Esse fruto tão gostoso.

É no peito deles que a ignorância vigora,

E são levados e trancafiados no calabouço.

27/04/08

jesualdo

CORAÇÃO DE SAMURAI

Ás vezes o medo me apavora e domina,
Levando-me cativo para a escuridão.
Sinto o peito latejar a seiva da ruína,
Os membros em fragmentos caindo no chão.

Lutar já não traz esperança,
Permanecer de pé torna-se difícil.
O desejo de vencer não provoca mais ânsia,
E a resistência da armadura está por um fio.

A coragem desvanece na sombra,
E o poder levado pela brisa.
O músculo em colapso dobra,
E a visão perde o horizonte de vista.

Que guerreiro pobre e impotente,
Imensamente dominado pela emoção,
Nem se quer usa a mente,
Para sair do marasmo da solidão?

As armas estão quase oxidadas,
Não se usa com tanta freqüência.
E o inimigo aproveita, soltando rajadas,
Cortando a epiderme com violência.

Preciso tomar as rédeas da situação,
E agir como um valente xogum.
Não temer a face do dragão,
E beber a glória com gosto de rum.

Andarei nos campos como um lobo solitário,
E me guiarei no código de Bushido.
E bramirei a espada com alarido,
Ciente estarei da vitória, pois estou convicto.

Usarei mente e força como um feixe,
Pelejarei diante dos rivais,
Vou me imaginar como um espadachim Musash,
E continuarei em ter um coração de samurai

TÍMIDO

Tímido

Os tímidos por natureza são reservados
Projetam aparência enigmática.
E, é só puxarmos uma conversa
Eles fazem à festa.

União

Sendo bem usado, o clima fica agradável
Formando laços, inseparável.
Na luta, é imprescindível
No casamento, incrível.

Vontade

Essa ausência deve acabar
Mesmo que demore, jamais vou cansar
Terei de pelejar com a saudade
E minhas forças reunirei com vontade.

Zeloso

Ser zeloso requer esforço
E a loucura, pra todos.
Assim como o dom, não é pra qualquer um
Devemos seguir o exemplo de alguns.

Jesualdo

PSÍQUICO

Mente, sofrida enfarta.
Neurônios, preso cala.
Depressão, verme forte
Conduzindo paciente a morte.

Paranóia, caçadora violenta
Pronunciando profecias agourenta.
Fobia, majestosa tifo
Usuários carecem de abrigo.

Narcóticos, princípio da cefaléia
Massa invoca Panacéia.
Cura, a sombra o esconde
Pânico o agente entorpecente.

Visões, doente me guia
Correndo dos monólitos que perseguia.
Corpo quente, molhado presente
Do calmante, nefasto gerente.

Tigela de ouro insano
Acorrentando os viciados a anos.
Paciente, moribundo no divã
Aterrorizado com a figura de Pã.

Mentecapto, convidado ao asilo
No quarto gélido espreita o perigo.
Como entender um crânio enfermo?
Adentrando nesse universo de pesadelo.

Jesualdo

O AMOR QUE SE CHAMA ORQUÍDEA

Ela se apóia em meus braços
Querendo habitar este espaço.
Sua dependência me consola
Sou transformado em gloria.

Fico no liame da sua mente
Ela diz que sou carente.
Nossa comunicação é quase psíquico
Os dois fechado neste recinto.

Ofereço toda minha alegria
Transbordando seu coração de expectativa.
Acalento suas emoções excessivas
Direcionando para outras vidas.

Trato-a como se fosse uma flor
Ela por sua vez exala fragor.
Ela fala que sou em idealista
E confesso,ela é minha orquídea.

Jesualdo

O RENASCER

Chegará um tempo no futuro
Que os nossos entes querido se levantarão, do leito tumular.
Da decomposição, a restauração
Desfazendo a tristeza, florando alegre emoção.

Transformação fantástica, vai ocorrer
As lagrimas vão escorrer.
A boca fechada em sinal de aflição
Será forçada a falar coisas do coração.

Átomos, soltos irão voltar
Corpo novo, eles vão desenhar.
Pele, desfigurada pelos vermes
Moldado ficará, com belas vestes.

Tigela de ouro espedaçada
Esculpida novamente, beleza realçada.
Olhos preso, na escuridão da morte
Enxergaram todas as coisas, de toda sorte.

Jesualdo

O CHORO

A ansiedade comprimia seu peito,
Causando intensa aflição.
Pois o dia marcado está perto,
Ele tem medo, que paira no coração.

O tempo foi escoando,
E o tormento aumentando.
Todos os parentes na expectativa,
E som da tragédia ouvida.

Uma onda de emoções liberada,
No peito do jovem que sofria.
Estava ciente que perdera sua amada,
E o pedaço dela se encontra na filha.

O homem chorou, e chorava e chora
Não consegue entender, mas, ela se foi.
A mãe sente à ausência da filha e roga.
E ontem estava sorrindo e hoje dormindo.

A dor da morte é lancinante,
Tão profunda quanto o abismo.
Destrói o coração de amantes,
É impedi que á alegria floresça no recinto.

O jovem rapaz terá de enfrentar,
Com as mazelas da sua mente.
Não permitir ao tirano esmagar,
Pois em sua mão repousa uma semente.

Se ele acreditar na esperança,
Que o futuro reserva aos aflitos.
Não sentirá o pavor que causa ânsia,
E a garota encontrará sua mãe no paraíso.

Jesualdo

O CHARCO DO VEGETAL

Inumano vegetal, viajava no campo
Verdejantes pastos que encanto.
Colosso de tora, ele se forma
Guardião da floresta se conforma,

A criatura o congresso dirige, fauna e flora
Espantando os assassinos, que vem de fora.
Poderosa sequóia, não é intimidado por nada
Protegendo os animais, vítimas da caçada.

Cientista, botânico especialista
Sofreu acidente, restando pira.
Alec da carne morta, húmus renascia
Transformado num novo homem, que transcendia

Etéreo poder esse vegetal irradiava
A natureza humilde o glorificava.
Do corpo esmeralda, abundância de frutos
Abigail privilegiada, conheceu outros mundos.

Anã solar aquecia, sua monarquia
Deitado na mortalha da neblina, o gigante adormecia
Sozinho na mata, o andarilho procurava
Entre arbustos, sua amada.

O pastor do prado, híbrido meditava
Satélite fiel observa, insetos reunidos cantavam.
Oromastes, beija o musgo
Despertando do profundo.

Fora da selva, os humanos levam suas vidas
Brigando por objetivos levianos, que cobiça.
Ele não sente o flagelo do homem mortal
Na profusão da seiva, se torna imortal.

O colibri, no seu ouvido murmura
As vespas e abelhas, o procura.
O ancião do bosque sereno
Reverenciando suas filhas, ao relento.

A esperança é sua cor
As árvores cortadas, ele sente dor.
A fúria em seus olhos é de espantar
Atingido abóboda celeste, e o mar.

Sou testemunha, das suas façanhas
O coisa, pavor aguda na minha entranha.
Sua fama é conhecida em cada canto
Ele pronuncia seu nome: MONSTRO DO PÂNTANO.

Jesualdo

NOTÁVEL

Notável

A força do espírito humano é notável
E aqueles que a usam é agradável.
Capaz de retorcer o aço
Sem se fazer em pedaços.

Obediente

As leis da física seguem um padrão
Os astros se comportam, sem entrar em colisão.
O homem ,tirano presente
Mas fraco ele é! Pois não é obediente.

Paciente

Os humanos, criaturas estressantes
Criam situações mais conflitantes.
Nem se quer são paciente
E o que dizer da moral? decadente.

Querido

Os braços dos filhos, é como colar
No pescoço da mãe, lindo de se ostentar.
Pai, herói vitorioso
Beijando o pequeno, querido e maravilhoso.

Risonho

Mesmo que a tristeza tire um pouco nossa alegria
E o coração sofra de agonia.
E os olhos, na escuridão medonho
Nosso otimismo risonho.

Solidariedade

As pessoas levam suas vidas no egoísmo
Vivem se gabando do narcisismo.
Suas existências, pura falsidade
Não entendem o que é solidariedade.

Jesualdo

GRANDEZA

Grandeza

Da força pura, nasce a fúria
Do coração machucado, a angustia.
Da mulher amada, a beleza
E das palavras da mãe, grandeza.

Honesto

Muitos se acham espertos
E se jactam dos sucessos.
Pois suas fortunas, são mero restos
Deixam de agir, de forma honesto.

Inteligente

Na inspiração do escritor, brota poesia
Das pinceladas do pintor, a imagem paradisíaca.
Na irritação da ostra, perola reluzente
E a mansidão diante da provocação, revela o homem inteligente.

Juntos

Mesmo que o tufão espalhe os grãos
E que os relâmpagos risquem a escuridão.
Se for preciso lutar, com os moribundos
Eu e você permaneceremos juntos.

Lealdade

O sol , levanta e deita nessa incrível rotina, sem cansar
A lua com seu brilho tímido, faz iluminar
A leoa mesma ferida protege a cria, com ferocidade
E a natureza nos ensina o principio da lealdade.

Magnífico

Na vastidão do imenso espaço
As estrelas unidas formam luz em laço.
Daqui, a beleza é metafísico
E o que dizer Daquele sentado no trono magnífico?

Jesualdo

DEVANEIOS

Sou levado aos dominius de Morfeus
Recebo a chama de Proteus.
Passeio no palácio de Hera
Atlas sustenta a esfera.

Impulsionado sou a beijar Atenas
Antes que venha as Camenas.
Vivo no divã da utopia
Orfeu tange uma bela melodia.

O Hades não tem poder
Perséfone revela o que fazer.
Navego como tivesse o dom
Percebo que é Pdseidon

Sinto a robustez de mil Titãs
Meus adversários parecem com Pã.
Fui dotado com asas de Ícaro
De longe observo o monte Olimpo.

Tenho um elo de amizade com Perseu
Fico sabendo que seu pai é Zeus.
Eros atira suas flechas nas Musas
E quem diria a seta traspassa Meduza.

Olhos de rapina focaliza um combate
O grande campeão é Marte.
Vênus me abraça e acaricia com sussurros
Uma mão toca em meu ombro, sim Saturno

Jesualdo

CURA

O homem interno, machucado estava
Os samaritanos que passavam, ajudavam.
A enferma criatura sofria
Na fria escuridão, gritaria.

Elemento moribundo, jogado no beco
Banhado no poço de Lázaro, ficou perfeito.
Amigos valente, aconselhavam
Os ossos quebrado, colavam.

As mãos atrofiadas, o afligia
Os sentinelas espirituais, vigia.
Pressão forte, fêmur rompido
Com os paladinos não a perigo.

Tecido aberto, lateja
Confiança renovada, ele almeja.
Cabeça magoada, o paciente chorava
Couraça de bronze, Vulcano forjava.

Hematomas na consciência é profunda
Mulher garimpa catacumba.
O sujeito, fênix renasce
Permitindo que alegria o enlace.

A semente da angustia perturba
Cavaleiro corajoso luta.
Processo da cura é dolorido
O homem paciente espera o paraíso.

Jesualdo

CORAÇÃO

Neste solo, foi lançado as sementes
Da angústia e dor.
Os agricultores da injustiça sulcam a terra, jogando mais sementes da desgraça.
As águas que irrigam este campo
É de pura lágrimas.

Aqui se colhe os frutos da desgraça e fadiga
O chão de tanto ser cavado sofre,
O arado machuca e os que pisam, nem se perturbam
No celeiro, está armazenada a fúria.

Os obreiros deste campo são gerentes da tortura,
A sombra do corvo se revela, mau agouro.
Aqui o trigo torrado vira pão, mas o gosto é de aflição
A safra está abundante, de tribulação.

Jesualdo

CINEMA

Sento-me no banco escuro
E de longe, vejo um casal de idosos se beijando.
A senhora me fita de vergonha
Eu sem querer constrangê-la, desvio os olhos.

Sentado no banco escuro
Focalizo o piso que irradia a luz vinda do teto.
Minha mente evoca imagens do passado remoto
Quando estive aqui, com minha amada.

Continuo sentado no banco escuro
Retiro o invólucro do CD, sem dó.
Pego o encarte e vou lendo as músicas, de Belchior
Minha paciência se esvai, quando vejo os casais.

Permaneço sentado no banco escuro
A criança correndo no pátio produz onomatopéias.
Sua mãe conversando com uma mulher, de relance vigia o garoto
E o pai nem se preocupa, com as travessuras do pequeno.

Estou sentado no banco escuro
O ambiente aconchegante me deixa carente.
Sofro calado, mesmo a ponto de gritar de dor
Sinto a ausência como uma adaga, meu peito necessita de amor genuíno.

Levanto do banco escuro
Fico na fila, pois o tempo se aproxima.
Atrás as pessoas vão chegando sem parar
E a criança que habita no meu intimo anseia estar, para essa sessão.

Jesualdo

BANIMENTO

Do trono fui destituído e o cetro quebrado,
Expulso do reino me encontrava desolado.
Minha rainha arquitetou tal plano maligno,
Junto com sua família caçoavam da minha sorte.

A vergonha e o desprezo se tornaram meus únicos parceiros,
Os olhos ficaram embaçados com as lágrimas da dor.
O cérebro esfacelado da pura agonia,
Meu coração bombeava somente aflição.

Quem dera poder toca a lira de Davi,
E cantar várias endecha sem fim.
A esperança por um tempo se ausentou diante da pressão,
Fiquei envolvido no vale da sombra.

Sem poder ,sem glória que dura várias horas,

Jesualdo

ATITUDE 2

Atitude

Não se pode viver com tristeza
Manter uma atitude com firmeza,
Temos que correr como uma lebre
E externar do coração , espírito alegre.

Bondade

O mundo exala violência
O peito se comprime de carência.
Os idosos sofrem com o peso da idade
E poucos agem com bondade.

Carinhoso

A pesar da falta de afeto
Guiar nossas mentes, no trilho certo.
Não sucumbir, diante do tirano orgulhoso
Mas, determinado a ser carinhoso.

Dedicação

Na agitação da cidade frenética
E no grito da mulher estérica.
Precisamos comprar o tempo, sem vacilação
E cuidar da nossa família, com dedicação.

Esperança

Quando a batalha parecer perdida
Devemos manter a guarda, mais protegida.
Não permita que o pensamento cause ânsia
Mas os olhos, singelos devem mirar no horizonte; a esperança.

Felicidade

Quando os inimigos nos desprezarem
Ate mesmo chegando a nos derrubarem.
Mesmo atirando as flechas da agressividade
Jamais causarão dano a nossa felicidade.

Jesualdo

ATITUDE 1

É fácil desistir,
Quando tudo parece perdido.
A mente confusa, fica
Diante do desespero.

O coração traiçoeiro,
Não se pode confiar.
Em face do terror,
Domina o pavor.

Onde está a saída?
Existe solução?
A cura só existirá,
Quando bebermos o soro da autodisciplina.

Doutrinar nossa mente
E castigar o corpo.
Dominar o nosso ego
E expulsar nossas angustias.

Não permitir que o fermento
Da insanidade se propague....

Jesualdo

ARMAGEDOM

Humanidade aflita, mórbida está
imaginando em sua mentes, a guerra nuclear.
O peito, sofre de pesar
Causando mais angústia sem parar.

Apocalipse, traduzido Revelação
Se tivermos entendimento, não haverá frustração.
Esse é o último volume da Bíblia
Acontecimentos fantásticos, que fascina.

Uma peleja sem precedentes nos anais da historia
“Antigo de Dias”do seu trono majestoso olha.
Mandando o arauto, investido de poder
Montado no garanhão de cor pura, tem prazer.


Miguel, chamado de Arcanjo
Marechal de miríades de anjos.
Verberação, o rei vai trazer
No dia da inspeção, coisas insólitos vão ocorrer.


Como disse Arnold Tonybe:forças do bem e do mal
Digladiarão até o final.
Sem sombra de dúvida, o Reino vai vingar
Os remanescentes observando, irão se alegrar.

A terra, respirará aliviada
Da imundice que impera.
Moderno sistema,implantado será
A história reescrita, por uma nova era.

O fragor da justiça expandirá, pela Teocracia
Os mortos, convidados a sair do leito, para o tempo que se inicia.
Vetusto amigos, parentes e filhos, vão beijar
Entre abraços e carinhos, todos os olhos irão transbordar....

Jesualdo

APARÊNCIA HIPÓCRITA DO AMOR

Logrado fui pela luz
Auto-estima se reduz.
Amor, profuso doente
Me humilha, não se arrepende.

Rainha bela me traía
Com as Graias saía.
Construí, castelo deserto
Abandonado, fiquei desperto.

Lágrimas, escorre queima
Fraqueza dos membros, desnorteia.
Minhas entranhas vibra de dor
Corpo em combustão, emana calor.

Enganado, destino ofereceu
Atos desatino do camafeu.
Por trás da formosura, esconde serpente
Veneno mortífero, ardente.

Palavras de afeto infértil
Rastejando como réptil.
Aliança dourada reluzente
União antiga cadente.

Teatro, montado começa
Os personagens vestido de fera.
Os papéis cênico, da mão roubado
Atriz em vestido esplêndido, moral em fiasco.

As quatros estações me consola
Nesta existência que assola.
Minha consorte, graça Eva
Do tronco deu o fruto, que coveiro cava.

Carcomido, pela traças da desgraça
Esperança da minha amada, restou fumaça.
Atitudes do cônjuge ficará ao relento
Aparência simulada, levará o vento

Jesualdo